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quinta-feira, 29 de março de 2012

Lexus vai aumentar presença no Brasil


Você sabia que os carros da Lexus são vendidos no Brasil? Caso não recorde, esta é a divisão de luxo da Toyota, que faz sucesso nos Estados Unidos e Japão. Apesar de estar presente no mercado nacional, a marca não conta com um ponto de venda, tampouco um showroom para demonstração dos carros. Mas isso vai mudar.


Segundo apurou o iG Carros, a Lexus em breve contará com um ponto de venda exclusivo em São Paulo (SP) e não será por importação independente. O grupo distribuidor Toyota, inclusive, já foi definido e a loja deve ser inaugurada ainda neste semestre.


O plano da revenda é oferecer os tradicionais sedãs da submarca, que são os maiores rivais japoneses para os produtos de Audi, BMW e Mercedes-Benz. Além dessa categoria, a Lexus também estuda vender no Brasil modelos utilitários, veículos esportivos e híbridos. A divisão brasileira da Toyota, todavia, ainda não confirma a investida na bandeira de luxo.

Fonte: iGCarros

terça-feira, 27 de março de 2012

'Etios será superior ao Gol', diz Toyota


A Toyota não esconde o otimismo em relação ao seu mais ambicioso veículo para o Brasil. O compacto Etios, que a marca lançará em meados do segundo semestre, terá um padrão muito superior ao de concorrentes como o Gol. Quem garantiu isso foi um alto executivo da empresa, ouvido pelo iG numa conversa informal no Salão de Genebra.


“O jeito de dirigir lembra o Corolla”, explicou o funcionário, empolgado com o trabalho da engenharia da montadora. O Etios, flagrado nas fotos ao lado pelo leitor Antonio Carlos Laky em plena Marginal Pinheiros, em São Paulo, terá versões hatch e sedã e motores 1.0 e 1.6. É o primeiro veículo que a Toyota cria especialmente para mercados emergentes. Daí a grande expectativa gerada, já que a marca não tem o costume de vender produtos que não sigam seu exigente nível de qualidade.


“Não tenho dúvida que nosso carro será muito superior ao Gol e ao Uno”, confessou nosso interlocutor. “Quebramos até uma tradição na empresa ao chamar uma empresa para avaliar o carro. Isso gerou preocupação internamente, mas foi fundamental para identificar pontos em que poderíamos melhorar o produto ainda mais”, disse.

Segundo o executivo, o Etios terá quatro versões de acabamento, duas para o 1.0 e duas para o 1.6. Por falar nos motores, eles serão importados do Japão, mas já adaptados para serem bicombustíveis.

Começo morno na Índia

No mercado de estréia, a Índia, no entanto, o Etios ainda não empolgou. O sedã e a versão hatch – lá chamada de Liva – venderam em 2011 apenas 63,5 mil unidades, o que lhe conferiu um modesto 15º lugar no ranking local.

A situação não deverá ser muito diferente no Brasil. A Toyota já anunciou que a fábrica de Sorocaba, construída apenas para o compacto, terá capacidade inicial de 70 mil unidades por ano, toda ela direcionada para nosso mercado. Ou seja, se tudo correr como previsto, a montadora japonesa deverá emplacar pouco menos de 6 mil veículos por mês das versões hatch e sedã, algo semelhante ao que a Nissan faz com a dupla March e Versa.

Mas pensar que os planos da Toyota são contidos é um erro. De acordo com o executivo da marca, Sorocaba fará muitos mais carros quando estiver com sua capacidade total: “a planta poderá fabricar 400 mil carros por ano”, revelou, um número muito mais adequado a um dos três maiores fabricantes de automóveis do mundo.
Fonte:  iGCarros

segunda-feira, 26 de março de 2012

Imagens mostram como ficará a próxima geração do Toyota Corolla japonês

Enquanto no Brasil a Toyota lança uma versão esportiva do Corolla restrita apena ao design, no Japão a marca já prepara a nova geração do seu sedã médio, que lá possui o sobrenome Axio. Imagens de catálogo vazadas pelo site sérvio autoblog.rs mostram a nova cara do carro, que ficou com aspecto mais quadrado seguindo o padrão conservador lançado pelo Camry.


A parte frontal concentra a maior parte das mudanças, com faróis (ainda) mais quadrados, grade com formato semelhante ao do Etios e para-choque com uma tomada de ar central.
Na traseira, as lanternas quadradas possuem linhas mais suaves, o para-choque ganhou vincos marcantes e agora abriga as luzes de neblina.

A lateral, embora pareça igual ao anterior, está mais musculosa. O carro agora possui um novo vinco na altura das maçanetas, a caixa das rodas estão mais volumosas e o retrovisor passa a ter encaixe na carroceria do modelo. A perua Fielder, também comercializada naquele mercado, vai seguir o mesmo caminho e adotar essas alterações.

A nova geração do Corolla Axio e Fielder deve ser apresentada apenas no ano que vem no Japão. Ao contrário do modelo vendido no Brasil, o japonês tem outro cronograma de lançamento, ou seja, o Corolla nacional só deve pintar por aqui por volta de 2014.
Fonte: iGCarros

quarta-feira, 21 de março de 2012

Toyota Corolla XRS: versão apenas com visual esportivo


A galinha dos ovos de ouro da Toyota ganhou uma surpreendente novidade para 2012. Nesta quinta-feira, 15, a marca japonesa apresentou oficialmente o Corolla XRS, versão “esportiva” do sedã médio. No entanto, o modelo não sofreu nenhuma alteração na parte mecânica e continua com as mesmas características da versão XEi - o preço cobrado pelo modelo será de R$ 79.500, cerca de R$ 2 mil a mais que a variante comum.


As principais mudanças estão no visual interno e externo, que, segundo a marca, foram utilizadas para alcançar um público mais jovem (entre 35 e 45 anos) do que os atuais consumidores do sedã.


Para repaginar o visual do Corolla, a Toyota aplicou spoilers frontais e traseiros, além das saias laterais e da nova grade com friso único. Os faróis com máscara negra também dão um ar esportivo, junto com as novas rodas em cinza chumbo. Porém, esse arrojo acaba por aí.


No interior, o visual sempre sóbrio do três volumes foi substituído por bancos de couro com costuras vermelhas. O volante do Corolla também passou por uma reestilização e ganhou uma pegada de carro de corrida. Também existem aletas atrás do volante para a troca de marchas.

Cara de esportivo, alma de tiozão

O motor 2.0 16V continua o mesmo da versão XEi, despejando 153 cv com etanol e 142 cv abastecido com gasolina. Pode ser o suficiente para o Corolla, mas é pouco para uma suposta versão esportiva. Além disso, o câmbio automático de 4 marchas acaba com qualquer agressividade e (obviamente) mudanças visuais não mudam o desempenho de nenhum carro. Segundo a Toyota, o Corolla XRS faz de 0 a 100 km/h em 11,8 segundos com gasolina.

Os carros serão oferecidos nas cores preto e prata, segundo Frank Peter Gundlach, Diretor Comercial da marca, o mix de vendas será dividido entre 20% e 80%, respectivamente. Não há informações sobre a quantidade de carros que a marca oriental pretende vender durante o ano.

O executivo informou que o kit utilizado no carro custaria R$ 3.000, porém, a marca conseguiu baixar para R$ 1.500. Assim, se você é jovem e quer comprar um Corolla XEi, que custa R$ 78.000, porém não quer desfilar com o famoso “carro de tiozão”, esta é uma boa (e cara) opção entre os sedãs.
Fonte: iGCarros

terça-feira, 20 de março de 2012

Novo Toyota Camry muda e continua igual


Todos nós envelhecemos, não tem jeito. Chega uma hora que o modo de falar torna-se ultrapassado, as roupas saem de moda, as músicas são deixadas para trás e começam a ser chamadas de “clássicos”; esta é a evolução natural do ser humano. Com os automóveis não é diferente. Um dia aquela grade não irá agradar tanto quanto antes, o farol que era garantia de sucesso torna-se feio, o acabamento vira brega, etc. Porém, tanto para homens quanto para carros, as novas gerações chegam para renovar. Assim, a Toyota decidiu mudar o Camry.


O sedã grande, segundo a marca japonesa, vendeu mais de 14 milhões de unidades desde sua primeira geração, lançada em 1982. Em 2011 foram 726 mil modelos vendidos pelo mundo. No Brasil, porém, sua popularidade não é tão alta. Em 2011, por exemplo, foram 249 unidades comercializadas. Isso se dá ao fato da fabricante vende-lo como um carro de luxo, em uma versão única com preços bastante salgados.


Uma prova disto é a sétima geração do Camry, que começa a ser vendida neste mês de março por R$ 161.000. Um valor que assusta frente aos concorrentes. Entre eles, o novo Hyundai Azera que, mesmo sofrendo um senhor aumento, sai por R$ 130.000 e vem com teto panorâmico, quadro de instrumentos em 3D e 11 airbags. O Camry, por sua vez – além de não ter nada disto –, tem 5 airbags a menos.


Fora o concorrente sul-coreano, a Toyota ainda tem que encarar o Honda Accord, que mudou no Salão de Detroit e o Ford Fusion, também renovado durante o evento nos Estados Unidos. Ambos os carros ainda não chegaram ao Brasil, mas são mais baratos do que o Camry e saem por R$ 144.500 e R$ 107.360, respectivamente. Além disto, nenhum deles está aquém da novidade da Toyota com relação ao acabamento, conforto e motorização.

O que mudou?

Infelizmente, tudo. Aquele Camry do passado, com um visual bem acertado que conseguia até mesmo fugir um pouco do estilo “tiozão” foi deixado para trás. Isso porque a Toyota escolheu trazer ao Brasil o modelo mais “sem sal” do sedã, o mesmo vendido na Europa. O diretor comercial da montadora, Frank Peter Gundlach, explicou o porquê desta decisão: “diferentemente dos Estados Unidos (onde o carro tem o visual mais arrojado), no Brasil o Camry é voltado para o segmento dos carros de luxo”, disse Gundlach. “Por isso optamos também por trazer apenas o modelo com motor V6”, completou o presidente, deixando claro que não há espaço para uma versão mais barata do Camry por aqui.

Olhando de frente, ele tornou-se um carro “frio” e as novas grades remetem aos exagerados carros chineses. A parte traseira também passou por mudanças significativas, as lanternas (que antes mantinham linhas mais joviais) ficaram menos estreitas e passaram a cobrir uma área maior do porta-malas. Tudo temperado com muitas partes cromadas.

O interior também foi renovado e, acredite, quem viaja atrás vai gostar mais do que quem dirige. Talvez seja porque a Toyota aumentou em 4,6 cm o espaço para os joelhos dos passageiros. Os assentos traseiros também passaram a contar com ajuste elétrico para os encostos e controle do ar-condicionado e rádio por meio do repartimento entre os bancos.

Uma coisa deve ser colocada em evidência aqui: salvo exceções, alguém que paga R$ 161.000 num sedã não espera um material de má qualidade nas portas e no painel, por exemplo. O Camry padece deste mal. Os detalhes em “madeira de plástico” beiram a feiura e o console central poderia ser revestido de um material mais refinado do que o utilizado pelo Corolla (mérito para do sedã médio).

Impressões ao dirigir O que a Toyota deixou passar com o visual retrô do Camry, foi compensando pelo bom motor 3.5 com 6 cilindros em V e duplo comando de válvulas variável, o mesmo da geração passada, mas, segundo a fabricante, com algumas melhorias. O bloco é responsável por despejar 277 cv a 6.200 rpm e 35,3 kgfm de torque a 4.700 rpm. E não precisa de muito para fazer o sedã mostrar do que ele é capaz.

Em um test drive realizado pela marca em São Roque, no interior de São Paulo, tivemos a oportunidade de rodar cerca de 30 km abordo do Camry. Durante o percurso foi possível notar a boa “conversa” entre o motor e o câmbio automático de seis marchas com tecnologia ECT (que analisa as condições de uso do veículo), assim como o excesso de vento que entra no habitáculo pelas frestas das portas.

Mesmo sendo europeu, o estilo do novo Camry é de sedã americano com suspensão macia, volante grande e interior silencioso. Não tem como negar que o foco é o conforto. A direção pode ser ajustada eletricamente através de um botão na coluna, o ar-condicionado de três zonas tem saída para os ocupantes de trás e o tamanho do carro é um caso a parte. Tem espaço de sobra - para quatro pessoas.

Ele realmente conta com vários itens de série importantes como câmera de ré e sistema de som com conectividade para Bluetooth e smartphones. Tudo transmitido por uma tela de LCD de 7 polegadas. Mas, não conta com um sistema de navegação integrado. Seria demais para um carro nesta faixa de preço?

Como foi dito no início desta reportagem, o tempo passa, as gerações mudam, as pessoas e os carros tornam-se mais modernos. Mas, se tratando de alguns casos, é comum nos lembrarmos de como as coisas eram melhores e mais divertidas antigamente. Este é o novo Toyota Camry.
Fonte: iGCarros

Peso pena, FT-Bh é o híbrido mais econômico da Toyota


A Toyota apresentou no Salão de Genebra o FT-Bh, um conceito híbrido que, se fosse produzido, ficaria um degrau abaixo do Prius. Com 3,9 metros de comprimento, 1,6 metro de largura, 1,4 metro de altura e 2,5 metros de entre-eixos, o modelo tem medidas compactas, sendo praticamente do mesmo tamanho de um novo Fiat Palio, por exemplo.


De acordo com a marca, o carro foi pensado para oferecer o máximo de economia possível, tanto que ele pesa apenas 786 kg, sendo um peso pena para esse segmento, que tem como um dos maiores problemas o peso final do produto.


Debaixo do capô está um motor 1.0 bicilindro que, assim como o bloco do Toyota Prius, funciona no ciclo Atkinson, combinando alta eficiência com baixa perda térmica. Em outras palavras, ele prioriza a economia de combustível e deixa a potência do motor em último plano.


Esse propulsor é acoplado a outro elétrico e, juntos, são capazes de fazer o carro andar quase 50 km com um litro de gasolina emitindo apenas 50 gramas de CO2 a cada quilometro rodados.

Parte desses números foi obtida pela baixa resistência de rolamento, que, de acordo com a fabricante, foi reduzida em 25% em relação a um compacto, como Toyota Yaris, por exemplo.

Na parte estética, o desenho do FT-Bh segue a filosofia “Ecomotion”, que combina formas emotivas com economia. O modelo não tem maçanetas e nem retrovisores – o primeiro foi substituído pelo sistema de abertura das portas por presença do condutor e o segundo, por câmeras. A frente do carro possui entradas que facilitam a passagem do ar e a traseira, em forma de arco, ajuda a manter o baixo centro de gravidade.

Na parte interna, o cockpit é voltado para o motorista e possui duas telas, uma de LCD na parte superior do painel central que concentra informações do sistema de ar-condicionado, navegação, telefone (quando sincronizado), mídia e da transmissão, e outra de cristal líquido atrás do volante, que mostra as informações do velocímetro, combustível e bateria, por exemplo.

Além disso, o modelo ainda pode integrar um tablet na parte central do painel. Por ora, o Toyota FT-Bh é apenas um conceito, mas poderá se tornar realidade entre 2015 e 2020, segundo informou o responsável pelo projeto, Koji Makino, ao site Automotive News Europe.
Fonte: iGCarros

terça-feira, 6 de março de 2012

Toyota Corolla XRS chega em março; novo Camry custa R$ 161 mil


Além da estreia do novo Camry, a Toyota trará mais um carro para completar sua linha de sedãs: o Corolla XRS. Infelizmente, ele não será um esportivo de 250 cv. Após algumas apurações, descobrimos que a marca optou por mostrar o lado agressivo do sedã apenas com saias laterais, spoilers e um interior mais invocado com detalhes contrastantes.

De qualquer forma, no dia 15 de março – mesma data do Camry – a marca japonesa fará um evento aberto para a imprensa. Por ora, não há qualquer informação sobre preços, mas adiantamos que o Corolla XRS só deverá chegar na versão automática.

Preços explosivos para Camry e RAV 4

O Corolla XRS pode não ter preço, porém, se você estiver sentado, o iG Carros quer adiantar para vocês o valor da sétima geração do Camry: R$ 161.000. Sim, tudo isso. Com um motor 3.5 V6 de 284, o modelo topo de linha da Toyota sofreu claramente com o reajuste do IPI. A versão passada era vendida por R$ 131.000. O preço foi citado por duas concessionárias consultados pelo site.

Outro que foi atingido em cheio pelo aumento do IPI – que já era alto – é o SUV RAV 4. A versão mais cara do utilitário, equipada com motor 2.2 e tração 4x4, era vendida por R$ 107.000. Agora, R$ 17.000 mais caro, ele sai por R$ 124.000. A sorte da Toyota é que praticamente todos os modelos dessa categoria passaram a pagar mais imposto.
Fonte:  iGCarros

sábado, 3 de março de 2012

Toyota Prius é um Corolla melhorado


Tudo começa quando, ao se aproximar do carro com as chaves de presença, as travas das portas abrem-se de forma “mágica”. As luzes piscam, entra-se no veículo, com o pé direito no freio pressiona-se um botão e “bum”. Ou melhor, não existe “bum” nenhum, na verdade não há qualquer som vindo do Toyota Prius – talvez isso seja uma das melhores coisas num carro híbrido. Daí para frente é só colocar o câmbio CVT (continuamente variável) na posição Ready (pronto, em português) e tentar gastar toda gasolina no pequeno tanque de 40 litros.


É assim a vida a bordo do Prius. Diferentemente de outros carros ecológicos como o Ford Fusion Hybrid, Nissan Leaf ou Chevrolet Volt, o modelo da Toyota – na versão testada pelo iG Carros – não oferece um painel cheio de “frufrus”, com folhinhas que surgem e desaparecem de acordo com seu tipo de direção. Ao contrário, ele é direto e reto. Em um lugar mostra o consumo, no outro se você está poluindo demasiadamente ou não, alguns gráficos e só. Nada de telinhas com cores psicodélicas.


Isso pode ser explicado pela concepção de um carro que chegou ao mercado pela primeira vez em 1997. Sim, é isso mesmo. Para você que não sabia, o Toyota Prius não é nenhum representante da nova escola automotiva. Pelo contrário, sua primeira geração levou o título de “primeiro carro híbrido produzido em série”. Nada mal, não é? Naquela época, carros movidos a baterias não eram comuns, quanto mais telas de LCD capazes de tirar a atenção de qualquer um ao volante.

A grande verdade é que o Prius é um Corolla melhorado. Então, você, que apoia os sedãs beberrões e os três-volumes japoneses vai dizer: como ousam? Calma, vamos explicar. Exceto pelo suposto alto preço (por que não dizer abusivo?) que pode ser cobrado pelo Prius no Brasil (estima-se R$ 130.000), tanto ele quanto o Corolla têm a mesma função. Porém, um deles vai fazer você colocar menos a mão no bolso – com relação ao combustível, claro.

Nós não testamos os dois sedãs. Mas, como o Prius cedido não é exatamente o que vem para o Brasil, optamos por mostrar que tanto ele quanto o Corolla poderiam ser concorrentes da mesma casa, não fosse pelo futuro preço elevado do híbrido.

Começando pelas dimensões dos veículos, por mais que não pareça, o Toyota Prius é grande e espaçoso. A principal sacada no design do carro é o teto que “despenca” antes de formar aquela traseira típica dos sedãs, tornando-o mais compacto visto de fora. Isso também se dá ao desenho especialmente projetado para melhorar o consumo do carro.

O Corolla sai na frente no comprimento e na largura: 4,54 m e 1,76 m respectivamente, contra os 4,46 m e 1,74 m do Prius. Porém, o híbrido ganha na altura, com 1,51 m contra 1,48 m do Corolla e no entre-eixos de 2,7 m contra 2,6 m do representante do time dos poluidores. Essa diferença de 10 cm no último item faz toda a diferença dentro do Prius. Na hora de acelerar, a comparação é quase incabível. Enquanto o Corolla pode ser adquirido com um motor 1.8 de 144 cv ou um 2.0 de 153 cv. O Prius testado veio com um 1.8 16V de 98 cv que, em conjunto com o bloco elétrico e o câmbio CVT, despeja mais 80 cv. Quando ambos estão acionados o carro é impulsionado por 136 cv.

O consumo do sedã é de 6,2 km/l na cidade e 10,7 km/l na estrada – levando em consideração a versão XEi, que conta com o motor 2.0 e é a mais vendida da linha. É aí que o Prius ganha de lavada e mostra que os carros híbridos podem carregar o futuro em seus porta-malas. Segundo a Toyota, o consumo urbano do Prius no modo Normal de condução (existem ainda os modos EV, ECO e Power) é de 25,5 km/l (na cidade) e autonomia de 1.150 km. Fazendo uma conta rápida, isso quer dizer que é possível (em condições perfeitas) ir e voltar de São Paulo a Belo Horizonte (1.172 km) com um tanque, por exemplo.

Caso o quesito consumo não convença, o Prius também ganha pelo interior melhor acabado. Além disso, o painel dele lembra quase uma nave espacial, muito mais divertido de dirigir do que seu irmão “serião”. O velocímetro digital, head-up display, as informações sobre o gerador de energia, deixam o híbrido mais interessante do que o Corolla. Porém, o plástico utilizado no acabamento interno merece um ponto negativo pela falta de qualidade.

O Prius tem seus pontos fortes. Arrisco dizer que ele é melhor do que o Corolla em grande parte de seu projeto. Na cidade, a direção elétrica facilita muito nas manobras pesadas e o silêncio no trânsito carregado de São Paulo – ao menos dentro do carro – é impagável. Porém, esse estilo meio sedã, meio hatch, vai agradar apenas aqueles que não fazem questão de um carro com design popular. Ele beira mais o estranho do que o bonito. Diferentemente do Corolla, que é um sedã de fato. Um carro sério, que cumpre seu papel e representa com louvor a classe dos “Brad Pitt” e “Wagner Moura” de plantão. Para quem busca status, o Corolla sai na frente. Vide seu número de vendas. O Prius faz o papel do "carro legal", gostoso e divertido de dirigir e, ainda por cima, ecologicamente correto. Valeria a pena caso seu preço fosse o mesmo do sedã com motor a combustão.

Então, o Toyota Prius poderia ser considerado um avanço para a tecnologia sustentável do país? No mundo ideal, sim. Seria assim: Nosso governo daria incentivos fiscais para as marcas comercializarem seus modelos híbridos e elétricos e elas, por sua vez, não cobrariam nenhum tipo de ágio ou qualquer outra taxa absurda – como estamos acostumados – sobre seus carros. Infelizmente, sabemos que, atualmente, nenhuma das partes procura isso. Então, vamos esperar um Toyota Prius por R$ 130.000 mesmo e continuar poluindo mais um pouco com o líder Corolla.
Fonte: iGCarros

sexta-feira, 2 de março de 2012

Toyota apresentará novo Camry dia 15 de março


Topo de linha na gama de veículos da Toyota, o Camry ganhou a sétima geração em agosto do ano passado, mas só agora o carro deve chegar ao Brasil. A montadora divulgou que, entre os dias 14 e 16 de março, um novo sedã será apresentado em nosso mercado, porém, sem reconhecer oficialmente que se trata do Camry.


Por aqui, o veículo deve continuar a oferecer o mesmo motor Dual VVT-i de 3.5 litros V6 e 284 cv - que foi retrabalhado para economizar combustível - acoplado a um câmbio automático sequencial de seis marchas.

Lá fora, além desse bloco, o modelo ainda tem a sua disposição o propulsor 2.5 16V de 180 cv e injeção direta de gasolina, que poderia ser uma boa opção por aqui pela economia de combustível.

Embora ele seja um dos modelos mais vendidos no país norte-americano, no Brasil ele não repete o mesmo sucesso , tanto que de janeiro até dezembro de 2011 foram comercializadas apenas 249 unidades, número muito distante das 9.586 unidades do Ford Fusion, atual líder do segmento.

Mesmo nome, quatro caras diferentes

Em sua sétima geração o Camry assumiu quatro caras diferentes. A Toyota criou uma versão para o mercado norte-americano e australiano – que por sua vez têm algumas diferenças entre si – e uma para o europeu e japonês – que também possuem características distintas.

Quatro leituras e um mesmo nome, o difícil é saber qual deles vai chegar por aqui. Se a marca seguir a atual estratégia de importar o sedã do Japão, já temos uma possível resposta.
Fonte: iGCarros
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